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Diga não ao facebullying! |
O facebook é atualmente um dos sites de
relacionamentos mais acessados do mundo. Idealizado por Mark Zuckerberg, antigo
aluno de Harvard, entrou em circulação na rede mundial de computadores em 04 de
fevereiro de 2004.
Não negamos o aspecto positivo desta
web página, contudo, não podemos abstrair o fato dele ter se tornado num canal
para a horrenda prática do cyberbullying. Este tipo de agressão está crescendo
assustadoramente, devido ao crescente acesso à internet e ao celular.
O
cyberbullying é uma nova e crescente forma de bullying virtual que surgiu com o
advento das novas tecnologias. Ele envolve o envio de mensagens ofensivas ou
humilhantes, e a divulgação de imagens através do computador ou celular.
O
termo foi criado pelo educador e pesquisador canadense Bill Belsey, para
identificar o bullying eletrônico, que usa a tecnologia digital (celular, sites
de relacionamento, e-mail, blogs) para, de modo insistente e repetitivo,
hostilizar, ofender ou ameaçar alguém.
Por ser praticada virtualmente é um tipo de violência cruel e difícil de
identificar e punir os agressores.
Essas
agressões possuem várias conotações: escrever o que não se tem coragem de dizer
ao vivo; revidar ofensas não respondidas em tempo real; expressar opiniões
constrangedoras e aviltantes sobre outra pessoa; difamar oponentes mais fortes;
caluniar, fazer intrigas, fofocas ou mexericos, desestabilizando as relações
interpessoais; colocar apelidos depreciativos, fazer gozações, falar mal, insultar,
aterrorizar, irritar, humilhar e quaisquer outras formas de agressão
psicológica ou moral.
O
bullying virtual cria uma situação totalmente nova em comparação com o bullying
tradicional, pois, para agredir virtualmente não é necessário ser o valentão,
pertencer a um grupo ou ter coragem de se manifestar publicamente no pátio da
escola ou na classe; basta ter acesso a um celular ou à internet.
Portanto,
há uma necessidade urgente de adotarmos medidas de intervenção e prevenção das
ações que caracterizam o cyberbullying. Qualquer ação de prevenção ou combate
que pretenda eficácia pressupõe a atuação de todos os envolvidos no contexto
escolar, a saber: gestores, professores, funcionários, alunos e pais.
Pense nisso! Diga não ao facebullying!
Pense nisso! Diga não ao facebullying!
Prof. Lucio M. L. Lima