segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

GAMELEIRA COMPLETA 142 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Prof. Lucio Mauro Lira de Lima

Domingo, 13 de Dezembro de 2015, o município da Gameleira completou 142 anos de emancipação. A data passou completamente despercebida. 

Vista parcial do centro de Gameleira
Créditos: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. IBGE. 1958.

O “Treze de Dezembro” esquecido alude ao ano de 1873. Data da instalação da “Vila de Nossa Senhora da Penha de Gameleira” e da posse dos primeiros vereadores. O fato, historicamente comprovado, assinala o dia da emancipação política.
A Vila tinha sido criada um ano antes através da Lei n° 1.057 de 07 de Junho de 1872. Foi sancionada pelo Dr. Manoel do Nascimento Machado Portela, comendador da Imperial Ordem da Rosa, vice-presidente da Província de Pernambuco.
Portanto, com este relato, pretendemos corrigir alguns erros da historiografia municipal. Infelizmente, repleta de adulterações, equívocos e invenções.


sábado, 10 de outubro de 2015

HISTÓRICO DO CONSELHO TUTELAR EM GAMELEIRA


O Conselho Tutelar passou a existir com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal n°8.069/90. Em obediência ao estatuto, foi criada a Lei Municipal n° 944/98, que instituía juridicamente, no âmbito da municipalidade o Conselho Tutelar. Esse projeto concretizou-se em 13 de junho de 2001, com a instalação do Conselho.
A instalação aconteceu, após o período de eleições diretas, efetuadas em 05 de maio de 2001. Inscreveram-se vários candidatos, com as desistências, apenas 26 concorreram ao cargo de conselheiro tutelar sendo eleitos Roberval Augusto da Silva, Lúcio Mauro Lira de Lima, José Mário Antonino da Silva, Rozenildo Faustino de Araújo e Ezequiel Ramos Júnior. Todavia, devido à explosão política partidária municipal, os mandatos dos conselheiros foram prorrogados até 01 de fevereiro de 2005.
O processo eletivo para a segunda gestão deu-se em 16 de dezembro de 2004. O processo de escolha foi rígido e a concorrência acirrada. Inscreveram-se cerca de 80 candidatos. Após a seleção, apenas 43 estavam aptos para concorrerem às eleições diretas. No pleito, foram reeleitos os conselheiros Lúcio Mauro e Rozenildo Faustino, completando também os eleitos José Raimundo da Silva, Michael Batista Gomes e Ricardo Luiz da Silva, ambos foram diplomados e empossados em 02 de fevereiro de 2005.

REFERÊNCIAS


SANTOS DA PAZ, Ana Maria; GOMES, Marluce Maria; SILVA PONTES, Maria José. Aspectos Geográficos e Socioculturais da Cidade de Gameleira: Especialização do Ensino da Geografia do Brasil.Vitória de Santo Antão: FAINTIVISA, 2005. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O AMOR AO PRÓXIMO

O texto abaixo foi escrito por Matinho Lutero em 1520. Nele, o reformador expõe o seu ensino sobre o amor ao próximo tendo como pano de fundo a tese da justificação pela fé.


Fonte: Google Imagens

26º – Isso é quanto basta sobre as obras em geral e sobre aquelas que um cristão deve realizar em seu próprio corpo. Vamos falar mais agora das obras que o cristão deve praticar em suas relações com os outros homens. De fato, o homem não vive apenas no interior de seu corpo, mas vive também na terra entre os outros homens. Por isso não pode prescindir das obras em suas relações com eles, mesmo que não tenha necessidade de nenhuma dessas obras para justificar e alcançar a salvação. Por isso deve ter o espírito totalmente livre com relação às obras e não visar senão a obsequiar os outros e a lhes prestar serviço graças a elas; nada deve se propor a não ser satisfazer as necessidades dos outros. Levar uma vida verdadeiramente cristã significa pôr-se à obra com uma fé e uma caridade ardente (...). Vejam como Paulo representou claramente a vida cristã, na qual todas as obras devem ter por finalidade o bem do próximo, porquanto a fé basta a cada um para si mês o e porquanto todas as outras obras e toda a sua vida lhe restam para que as ponha a serviço de seu próximo por um ato de livre amor.

LUTERO, Martinho. A Liberdade do Cristão. Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal. Volume 83. São Paulo: Editora Escala, 2007. Págs. 42-43.