quinta-feira, 7 de novembro de 2019

 2º EMEJA
RECUPERAÇÃO PARALELA

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, Sociedade e Cidadania 2ª edição. São Paulo: FTD, 2016.

A escravidão dificultou o amor entre os escravos, mas não foi forte o suficiente para impedir os sentimentos que brotavam no coração deles. Muitas vezes, depois de um dia de trabalho exaustivo, eles fugiam e andavam horas para visitar a namorada ou outras pessoas queridas sem se importar se seriam ou não castigados por isso. Além disso, geralmente, os escravizados constituíam família. Veja o que uma historiadora diz sobre esse assunto.

Amor e família

Durante muitos anos, os historiadores acharam que o sistema escravista havia massacrado de tal forma homens e mulheres escravos que eles se tornaram um grupo absolutamente dominado e sem vontade própria. Para esses historiadores, não havia sido dada ao escravo nem mesmo a oportunidade de constituir família, organização básica de apoio e de identidade social para todos os seres humanos. Os senhores não teriam permitido que escravos casassem. Em suma, os historiadores acreditavam que eles eram tratados como “coisa” ou, no máximo, como animais para quem só valia a vontade do dono.
Diversos estudos atuais, entretanto, vêm demonstrando que a situação não era bem assim. Boa parte dos escravos constituía família, sendo essa importantíssima para suas vidas. Concluíram ainda que aos senhores interessava que eles se unissem em família para melhor se adequar à vida no cativeiro. Revelaram também que separar filhos pequenos de seus pais era atitude rara. Crianças de até doze anos de idade, na quase totalidade dos casos, viviam com seus pais ou, pelo menos, com suas mães. (FARIA, Sheila de Castro. Viver e morrer no Brasil Colônia. São Paulo: Moderna, 1999. p. 16).

a) Explique as diferenças entre as duas visões sobre os escravizados citadas no texto.
b) O que se descobriu recentemente sobre a vida pessoal dos escravizados?
c) Segundo a autora, a família é uma organização básica de apoio e identidade social para todos os seres humanos. Vocês concordam com essa afirmação? O que a família é para vocês?

quinta-feira, 6 de junho de 2019

A LEI MARIA DA PENHA



CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; 
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

1.2. Agricultores e pastores


No período Neolítico, os humanos desenvolveram a agricultura e a domesticação de animais. Por isso, os grupos humanos daqueles tempos ficaram conhecidos como agricultores e coletores.
Nas aldeias neolíticas, o trabalho era dividido de acordo com o sexo e a idade. As mulheres dedicavam-se à agricultura, ao preparo de alimentos e cuidavam das crianças. Já os homens cuidavam dos rebanhos, caçavam, pescavam, construíam e respondiam pela segurança do grupo. As crianças, ao que parece, ajudavam os pais nas tarefas diárias.
A prática da agricultura teve um impacto grande sobre a vida social. Entre as mudanças que essa prática favoreceu, cabe citar: a sedentarização, a produção de novos instrumentos de trabalho e a invenção da cerâmica (barro modelado e cozido).

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, Sociedade e Cidadania. 2ª edição. São Paulo: FTD, 2016.