quinta-feira, 7 de setembro de 2023
quinta-feira, 13 de julho de 2023
A independência do Brasil, quando se torna inevitável, é empreendida pela metrópole colonial, que translada para cá a parcela mais vivaz e representativa das classes dirigentes lusitanas e sua burocracia mais competente. Aqui sediada, se mimetiza de brasileira e tão bem organiza a independência para si mesma que continua regendo o Brasil por oitenta anos mais. No curso dessas décadas, enfrenta e vence todos os levantes populares, matando seus líderes ou os anistiando e se incorporando sem ressentimento ao grupo dominante. ( RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo, 1995.).
Tendo como referência inicial o texto apresentado, redija um texto acerca do Período Regencial no Brasil, atendendo ao que se pede a seguir: 1 Contextualize o Período Regencial no Brasil; 2 Discorra sobre as características políticas e sociais do referido período; 3 Aponte no mínimo três dos levantes populares citados pelo autor do texto.
As Regências coincidem com a menoridade do Príncipe Regente, Dom Pedro II. Nesse período, a manutenção do trono, coube às figuras de Diogo Feijó e de Pedro de Araújo Lima. O Imperador possuía figura simbólica.
Essa fase do Brasil Imperial foi caracterizada por dissidências, convulsões sociais e insatisfações políticas, requerendo-se dos Regentes, habilidades conciliatórias e unificadoras.
Em síntese, as Regências ficaram marcadas pela instabilidade política e social. Diante disso, para manter o país no controle imperial se fez necessário reprimir rebeliões como a Balaiada, a Sabinada e a Guerra dos Farrapos.
CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA DO RECIFE. Prova Discursiva: Cargo 6, Professor II, Disciplina História. CEBRASPE. Edital 2023.
sábado, 13 de maio de 2023
ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DAS CIDADES-ESTADO GREGAS
A cidade de Atenas era uma importante pólis da Grécia, e atualmente temos um conhecimento considerável sobre ela pelo fato de que nos legou uma grande diversidade de documentos escritos. É importante lembramo-nos de que a Grécia organizava-se em diversas pólis, sendo cada uma delas autônoma em relação à outra. Essa forma de organização fez com que, ao longo do tempo, cada cidade grega desenvolvesse uma forma própria de governo.
Foi durante a gestão de Clístenes como legislador em Atenas que uma série de reformas foi realizada em 514 a.C. As reformas de Clístenes são consideradas as responsáveis pelo nascimento da democracia enquanto sistema que amplia a participação popular dentro da política. No entanto, atenção, o conceito de cidadania em Atenas difere bastante do modelo democrático atual.
Com as reformas de Clístenes, a organização social em Atenas ficou da seguinte maneira: 1) Cidadãos: grupo de pessoas nascidas em Atenas e de pais atenienses. Tinham direitos políticos e direito à propriedade. 2) Metecos: nascidos em outras cidades e considerados estrangeiros por isso. Eram bem aceitos na sociedade ateniense, mas não tinham direito à cidadania. Eram obrigados a pagar um imposto anual para Atenas por residir nela. 3) Escravos: geralmente eram prisioneiros de guerra. Não tinham posses, nem direitos políticos.
Por outro lado, Esparta possuía um modelo de polis grega diferente de Atenas. A organização política de Esparta e Atenas era bastante discrepante. Em Esparta o governo era uma Monarquia regida por dois reis, denominada de Diarquia. Os reis espartanos faziam parte de duas famílias abastardas.
A estrutura social espartana estava dividida em espartanos ou esparciatas (aristocratas herdeiros dos dórios que estavam na cúpula); os periecos (habitantes antigos da região da Lacônia que geralmente exerciam funções como o artesanato e o comércio); e os hilotas (escravos que serviam aos esparciatas geralmente no cultivo do solo e na criação de animais, mas não gozavam de nenhum direito político).
A principal característica da sociedade espartana era a exaltação dos valores militares. Por isso, havia intensivo treinamento físico dos jovens, a fim de prepará-los para as guerras. Nas escolas, o ensino da escrita estava voltado apenas para o necessário. O mais importante da instrução era a formação de soldados valentes e fortes. Exigia-se boa saúde e destemor para lutar nas guerras e garantir vitórias contra dos inimigos.
Outro detalhe importante da sociedade espartana era o tratamento dado às mulheres. Desde a infância, as mulheres espartanas recebiam rigorosos treinamentos psicológicos e exercícios físicos militares. Além disso, podiam exercer práticas como ginástica e jogos coletivos, bem como comparecer em reuniões públicas com seus companheiros, ao contrário do que ocorria em outras cidades-estado, como Atenas, que cerceava a liberdade de suas mulheres.
segunda-feira, 1 de maio de 2023
DIA DO TRABALHADOR: DAS ORIGENS À POLÍTICA TRABALHISTA DE VARGAS
BILHÃO,
Isabel. “Trabalhadores do Brasil!”: As Comemorações
do Primeiro de Maio em Tempos de Estado Novo Varguista. Revista Brasileira
de História. São Paulo, v. 31, nº 62, p. 71-92 – 2011.
sábado, 22 de abril de 2023
BRASIL: 523 ANOS
O Brasil completa, hoje, 523 anos de "descobrimento". O marco histórico "22 de abril de 1500" (data da chegada da frota portuguesa ao território brasileiro), deve ser entendido no contexto mais amplo, isto é, das tentativas europeias de colonizar a América. Mas, afinal, essa chegada foi uma descoberta ou um redescobrimento? É o que tentaremos responder neste texto.
A ocupação do território brasileiro é antiquíssima. Dessa perspectiva, os portugueses de 1500, não possuem nenhum pioneirismo. O Brasil já havia sido colonizado há milênios. As datas da primitiva ocupação são contraditórias. Para Franco (2006) variam entre “15.000 anos antes de Jesus Cristo” e “trinta e dois mil anos de antiguidade”, conforme “restos de fogueiras” encontradas no sítio arqueológico de “Pedra Furada”.
Os historiadores europeus, preferem, atualmente, falar de “redescobrimento”. No entendimento de Fernández (2016), “descobrimento” é “uma expressão bastante eurocêntrica”. Por isso, inicia os estudos sobre a chegada dos europeus no continente americano com a pergunta: “Por que se descobriu de novo a América no século XV?” Resposta: “somente no final do século XV a Europa e os europeus estavam preparados para embarcar em uma relação que, até aquele instante, superava em muito suas possibilidades, suas necessidades e desejos.”
Esses desejos, de acordo com Bustamente (1939), foram realizados na fase mercantilista europeia. Essa fase da economia do Velho Continente, contribuiu para que o "Atlântico e os países situados em sua costa", por exemplo, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Países Baixos, se beneficiasse da exploração fundando "grandes impérios coloniais nas ricas terras descobertas".
Diante do exposto, ficam evidentes que “descobrimento” e “redescobrimento” são categorias eurocêntricas para pensar a América. Nesse ponto, é a história construída na visão do dominador. Para o colonizado, o que ocorreu foi uma invasão, uma ocupação forçada e armada, acompanhada por muitas atrocidades perpetradas pelos europeus contra os povos indígenas e contra os africanos escravizados.
REFERÊNCIAS
BUSTAMENTE, Ciriaco Pérez. Compendio de Historia Universal. Cuarta Edicion. Madrid: Ediciones Españolas, 1939.
FERNÁNDEZ, Luis E. Íñigo. La Historia Universal en 100 Preguntas. Madrid: Ediciones Nowtilus, 2016.
FRANCO,
Luigi. El Principio de la Civilización: de la aparición del hombre a las
civilizaciones fluviales.
Barcelona: Ediciones Folio, 2006.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
3º A/B: FILOSOFIA - AULA DE 14.02.2023
FILOSOFIA: PRELIMINARES
ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO MENTAL-ESPIRITUAL
domingo, 12 de fevereiro de 2023
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
3º Ensino Médio A/B: História - Aula de 10.02.2023
INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO
A EUROPA NO SÉCULO XIX